Vida em Júpiter? Telescópio flagra formas brilhantes e inusitadas em parte escura da atmosfera do planeta

As imagens são impressionantes.

O planeta Júpiter tem uma área conhecida por ser apagada mas, curiosamente, pesquisadores flagraram formas brilhantes acima da Grande Área Vermelha, uma região com nuvens que têm o dobro do tamanho da Terra. A visualização dessas atividades na atmosfera do planeta foi possível graças ao telescópio James Webb, segundo estudo publicado na revista científica Nature Astronomy.

Créditos: ESA/Webb, NASA & CSA, Jupiter ER

Talvez você não saiba, mas Júpiter é um dos corpos celestes mais brilhantes no céu durante a noite. Mesmo assim, a atmosfera superior mais próxima ao equador do planeta possui uma iluminação fraca. A maior influência da luz do Sol nessa área dificulta bastante a observação e, como Júpiter recebe apenas 4% da luz solar que chega à Terra, estudiosos acreditavam que a região poderia ter uma natureza homogênea.

Apenas com a sensibilidade infravermelha do James Webb foi possível observar a área com mais clareza. Segundo astrônomos, apesar de a luz emitida por essa região ser impulsionada pela luz solar, há outro motivo para a forma e a estrutura da atmosfera superior estarem sendo alteradas. A explicação mais provável é que as ondas atmosféricas — que são similares às da praia, que deixam ondulações na areia — estejam alterando a alta atmosfera do planeta.

No entanto, esse tipo de fenômeno só é observado ocasionalmente pelos astrônomos e, eles afirmam, as ondas atmosféricas muito mais fracas do que as observadas pelo James Webb. Agora a equipe planeja conduzir mais pesquisas, utilizando o telescópio, para descobrir os padrões dessas ondas e a quantidade de energia presente nesta região de Júpiter.


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